Vigia mata namorada e enterra corpo em escola

O autor do crime confessou o assassinato e afirmou que a vítima o pressionava para vender a casa

Uma mulher de 38 anos foi morta e enterrada pelo próprio namorado dentro da escola onde ele trabalhava como vigia, em Santarém, no Pará. O autor do crime, Raimundo Lopes, de 60 anos, confessou o assassinato e afirmou que a vítima, Gisele Ribeiro Batista, o pressionava para vender a casa.

O corpo de Gisele foi encontrado na última terça-feira (8), enterrado próximo a uma Escola Municipal da cidade. A vítima estava desaparecida desde o domingo (6), quando teria se encontrado com Raimundo por volta das 21h. Ao ser preso, o homem admitiu o crime e deu detalhes chocantes do que aconteceu naquela noite.

Vigia confessou que premeditou assassinato

Raimundo e Gisele mantinham um relacionamento há sete anos. Segundo ele, as discussões se intensificaram nos últimos tempos, principalmente por conta de cobranças financeiras.

O vigilante afirmou que a namorada o chantageava constantemente. “Eu cometi um erro, porque ela estava me chantageando demais, dizendo que ia tomar tudo o que eu tinha”, declarou.

De acordo com a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Andreza Sousa, Raimundo relatou que Gisele foi até ele para exigir mais dinheiro. Ele disse que, além dos R$ 3 mil que já repassava mensalmente, a vítima queria que ele vendesse o imóvel onde morava. Pressionado, o homem contou que abriu uma cova três dias antes do crime.

Na noite do assassinato, ele teria jogado álcool em Gisele para deixá-la inconsciente. Em seguida, efetuou um disparo pelas costas. Segundo Raimundo, a arma utilizada foi alugada exclusivamente para o crime.

O corpo foi localizado com ajuda da confissão do acusado, que foi detido durante uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. Gisele era irmã de uma policial militar lotada no mesmo batalhão que iniciou as investigações. Raimundo está preso e à disposição da Justiça.

Fonte: SCC10

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