Polícia Federal prende suspeito de compartilhar imagens de abuso sexual infantil em SC

Na casa do homem, dezenas de brinquedos foram apreendidos em um dos quartos.

Polícia Federal (PF) lançou uma operação nesta sexta-feira (29) em Santa Catarina, com o objetivo de combater o compartilhamento e a posse de imagens e vídeos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. A ação resultou na prisão de um morador de Florianópolis e na apreensão de evidências chocantes em sua residência.

Na casa do suspeito, os agentes da PF encontraram uma série de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Além disso, dezenas de brinquedos foram apreendidos em um dos quartos, juntamente com um colchão que, segundo investigadores, possivelmente poderia ter sido usado para a gravação de vídeos de abuso.

Uma fonte da PF que participou das buscas descreveu o cenário como um “ambiente de filme de terror”, destacando a gravidade da situação.

Todo o material apreendido será submetido a exames periciais com o objetivo de comprovar a materialidade dos crimes, identificar possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como identificar possíveis produtores desse tipo de conteúdo.

De acordo com a PF, uma análise preliminar já revelou que o suspeito detém milhares de arquivos de imagens e vídeos relacionados à pornografia infantil.

A investigação teve início a partir de relatórios de informação produzidos pela PF, que permitiram a identificação do suspeito. Segundo as autoridades, ele compartilhou arquivos contendo cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes com centenas de usuários, utilizando redes de compartilhamento de arquivos ponto-a-ponto, conhecidas como P2P.

Com o mandado de busca e apreensão, a PF busca obter mais provas do caso, visando identificar os equipamentos utilizados no armazenamento e compartilhamento de imagens de exploração sexual.

É importante destacar que os crimes de posse, armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo imagens de abuso sexual infanto-juvenil são passíveis de penas que, somadas, podem alcançar até 10 anos de reclusão, além de multas.

A Polícia Federal continua a investigação para identificar possíveis cúmplices e garantir que todos os envolvidos nesses crimes horrendos sejam responsabilizados perante a lei.

COMPARTILHE COM A GALERA