Mulher que matou esposo com facada em Blumenau é condenada a 14 anos de prisão

A mulher que matou o esposo com uma facada em 16 de abril de 2022 no bairro Velha Central, em Blumenau, foi condenada a 14 de prisão pelo crime que cometeu. A sentença foi proferida após a realização de um júri popular nesta quarta-feira, dia 21.

O crime aconteceu dentro do apartamento do casal, na Rua José Reuter. Jéssica de Oliveira, que tinha 30 anos à época do crime, não poderá recorrer da decisão em liberdade. Ela segue em prisão domiciliar desde maio do ano passado. Oliveira foi julgada por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O processo tramitou na 1ª Vara Criminal da comarca de Blumenau.

Relembre o crime

Jéssica foi julgada pelo assassinato do esposo Rafael Fug, com 39 anos na época do falecimento. O crime ocorreu em uma noite de sábado, 16 de abril, mas a polícia militar só foi acionada no dia seguinte.

Quando os policiais chegaram ao local, encontraram apenas o advogado da suspeita do crime. Ele relatou, na ocasião, que o casal havia brigado e a sua cliente tentou se defender, desferindo um golpe de faca. De acordo com o relato, não foi possível saber o motivo do desentendimento. Mas após a mulher ter esfaqueado o marido, ela deixou o local, com o corpo caído no chão.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), após ingerir bebida alcoólica e discutir com o esposo, a acusada desferiu golpes de faca contra a vítima, que tentou fugir, mas morreu por conta dos ferimentos. Naquela ocasião, os policiais tiveram que arrombar a porta para poder entrar no local e acionar o Samu, mas já era tarde demais. Havia sangue pelo apartamento e a arma do crime não foi localizada.

A então suspeita do crime somente iria se apresentar na delegacia de polícia civil no “momento oportuno”, segundo o advogado. Ela chegou a ser presa em junho daquele ano, mas a prisão preventiva foi substituída por prisão domiciliar em maio do ano passado.

Câmeras de monitoramento na data do crime flagraram a mulher arrastando e chutando o corpo antes de fugir do local. Segundo o Portal ND, na época, ela chegou a declarar que não procurou ajuda para salvar Rafael porque havia ficado muito nervosa e que não queria tê-lo matado. Rafael era natural de Canoinhas e morava em Blumenau. Ele não tinha passagens pela polícia.

Locais sujos de sangue no apartamento. Foto: PMSC

Fonte: O Auditorio

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