MPSC denuncia 52 pessoas por organização criminosa e tráfico em Joinville

Ação penal é resultado da Operação Onda de Choque, deflagrada em 21 de novembro pela Divisão de Investigação Criminal de Joinville. Quarenta e oito acusados estão presos preventivamente

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou 52 pessoas em Joinville por envolvimento em organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, receptação, além de outros crimes como comércio ilegal de armas de fogo e posse de arma de fogo e munições.

A denúncia foi aceita pelo Poder Judiciário na quarta-feira (13) e os acusados agora são réus na ação penal. Quarenta e oito estão presos preventivamente.

Dos 52 denunciados, 16 são acusados de integrarem uma facção criminosa que age em todo o estado de Santa Catarina e seria responsável por uma série de crimes graves.

Na ação penal ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, 48 pessoas também foram denunciadas por tráfico de drogas, outras 10 pessoas por comércio ilegal de armas de fogo, posse de arma de fogo e munições, e três por receptação.

Drogas apreendidas em 21 de novembro pela Operação “Onda de Choque” – Foto: Felipe Bambace/ND

Denúncia do MPSC é desdobramento da Operação ‘Onda de Choque’

A denúncia do MPSC é desdobramento da Operação “Onda de Choque”, deflagrada pela Divisão de Investigação Criminal de Joinville (DIC) no dia 21 de novembro, com o objetivo de combater o crime organizado e reprimir o tráfico de drogas.

Mais de 40 pessoas foram presas na operação, além de terem sido apreendidos carros de luxo, embarcações, drogas, armas de fogo e dinheiro em espécie.

O promotor de Justiça titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville explica que “os supostos envolvidos em facção criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, atuavam na cidade de Joinville com o intuito de dominar o comércio ilícito de drogas e praticar outros delitos, como roubos e até homicídios, contando com a participação de adolescentes e o uso de armas de fogo”.

Conforme relata a ação penal, parte do grupo atuava na estrutura organizacional, enquanto outra era responsável pela venda de entorpecentes aos usuários. Dois integrantes teriam poder de liderança sobre os demais integrantes.

Consta, ainda, que a negociação de entorpecentes e armas de fogo era feita por meio de aplicativo de mensagens e chamadas telefônicas.

Fonte: ND+

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