Mãe suspeita de matar, esquartejar e esconder o corpo da filha de 9 anos em geladeira é presa

O caso aconteceu em São Paulo

São Paulo – No último sábado, 26, a Polícia Militar prendeu em flagrante uma mulher de 30 anos sob a acusação de matar, esquartejar e esconder em uma geladeira o corpo de sua própria filha, de apenas nove anos. O caso aconteceu em São Paulo.

De acordo com informações da Polícia Civil, Ruth Floriano confessou ter esfaqueado Alany Izilda Floriano Silva.

A defesa da mulher não se pronunciou sobre o assunto até a última atualização desta reportagem.

Pessoas que conheciam Ruth e a haviam auxiliado em uma mudança anteriormente encontraram partes do corpo da menina dentro da geladeira da casa do atual namorado dela, no bairro Aracati, na Zona Sul da capital paulista.

Ao fazerem essa descoberta, elas alertaram a PM, que prontamente iniciou a busca pela mãe da criança.

Mãe suspeita de matar, esquartejar e esconder o corpo da filha de 9 anos em geladeira é presa

Poucas horas depois, Ruth foi detida na casa de seu ex-marido, na Zona Leste da cidade.

O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), Jardim Herculano, como homicídio qualificado contra menor de 14 anos e emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver.

A investigação será conduzida pelo 47º DP, Capão Redondo.

As circunstâncias exatas do crime ainda estão sendo investigadas.

Ruth forneceu pelo menos duas versões conflitantes sobre o assassinato de sua filha.

A criança, chamada Alany Izilda Floriano Silva, nasceu em 6 de agosto de 2014 e vivia anteriormente com a família do pai, em Atibaia, interior de São Paulo, antes de se mudar para a casa de sua mãe.

Em uma das versões apresentadas por Ruth, ela negou o crime e alegou que, cerca de um mês atrás, quando a filha tinha 8 anos, havia conhecido um homem em um aplicativo de relacionamentos.

Ela afirmou que o homem a visitou em sua casa, onde consumiram drogas e depois dormiram.

Ao acordar, Ruth disse ter encontrado a filha morta, mas não se lembrava dos detalhes do ocorrido.

Ela não especificou se ela ou o homem eram responsáveis pelo assassinato e esquartejamento da criança.

Em outra versão, dada durante seu interrogatório na delegacia, Ruth admitiu ter assassinado Alany entre 8 e 9 de agosto, dias após a filha completar 9 anos.

O motivo do crime, de acordo com o boletim de ocorrência, foi o fato de ela “não aceitar a separação com o pai” da criança.

As autoridades ainda buscam determinar o momento exato do crime e sua motivação, considerando as diferentes versões apresentadas pela mãe.

Ruth deverá passar por uma audiência de custódia nos próximos dias, na qual a Justiça decidirá se ela permanecerá detida ou será solta para responder às acusações.

A polícia também pediu a conversão de sua prisão em flagrante em prisão preventiva.

A decisão da prisão preventiva foi comunicada por meio de uma nota emitida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Com a conversão para prisão preventiva, Ruth permanecerá detida por tempo indeterminado. 

Ruth tem outros dois filhos, que foram encontrados e entregues ao Conselho Tutelar.

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