‘Carros voadores’ podem chegar em Balneário Camboriú e Florianópolis em 2026

No início, viagens de cerca de 15 minutos deverão custar entre R$ 246 a R$ 492.

A Voar Aviation prometeu que as cidades de Balneário Camboriú e Florianópolis, junto com São Paulo e outras cidades brasileiras, serão pioneiras no uso de “carros voadores”. Eles foram operados para operar a partir de 2026.

De acordo com as informações, empresa adquiriu 70 veículos elétricos de pouso e decolagem vertical da fabricante de aeronaves Eve, controlada pela Embraer.

Os chamados “carros voadores” são, na verdade, uma espécie de helicóptero mais confortável que utiliza um número maior de hélices para voar e faz menos barulho. A introdução dessas aeronaves elétricas promete contribuir para um futuro com zero emissões de carbono na aviação.

A aquisição dos eVTOL pela Voar Aviation foi anunciada durante o evento “Paris Air Show”. Em síntese 70 veículos adquiridos, 15 serão destinados a São Paulo. Segundo divulgado nota da Voar, a empresa fornecerá soluções para o transporte e a operação dos veículos.

A operação comercial depende de regulamentação. No momento, a fabricante Eve já atua com órgãos regulatórios como a Anac pensando na certificação da aeronave. A expectativa é que os voos estejam liberados a partir de 2026, mas que tenha o primeiro voo de teste em escala real até o início de 2024. Posteriormente, no Brasil, além da Eve, as companhias aéreas Gol e Azul já anunciaram planos envolvendo os chamados eVTOLs.

Com a implementação dessas aeronaves, as cidades de Balneário Camboriú e Florianópolis, estão entre as primeiras a receber a estrutura operacional.

Testes

Em maio deste ano, a fabricante de aeronaves Eve informou que concluiu com sucesso os testes com ‘carros voadores’ em túnel de vento,.

Conforme a fabricante, os testes foram realizados nos últimos meses e encerrados recentemente. A Eve espera que, depois da certificação, a operação comercial do serviço seja feita por parceiros. A princípio, no início, viagens de cerca de 15 minutos deverão custar entre US$ 50 e US$ 100 (R$ 246 a R$ 492, na cotação de 15 de maio), mas a ideia da empresa é reduzir os valores.

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