Criança de 1 ano é encontrada sozinha em creche infestada de baratas no DF

Segundo informações, os vizinhos ouviram o choro da criança e arrombaram o local.

Na última segunda-feira (6), Patrícia Rocha, uma psicopedagoga de 26 anos, vivenciou um terrível episódio ao buscar seu filho na creche Educa Mais, localizada na cidade de Paranoá, no Distrito Federal. Ao chegar, deparou-se com a criança, de apenas 1 ano de idade, trancada em uma sala escura infestada de baratas, com o choro do pequeno ecoando há meia hora, conforme relatado por moradores da região.

Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, o pai da criança, Davi Nascimento, estudante de enfermagem, explicou que seu filho estava na segunda semana de adaptação na creche para que ele pudesse iniciar um estágio. No entanto, devido ao fato, ele perdeu a oportunidade de emprego e teve que retornar para casa para cuidar do filho.

Os vizinhos, que presenciaram o drama, arrombaram a porta da sala para resgatar a criança. Patrícia Rocha, com voz chorosa ao fundo, gravou a cena e descreveu em detalhes a situação angustiante em que encontrou seu filho.

Testemunhas como Eline Nascimento, 40 anos, e Ketlen Alencar, 24 anos, compartilharam suas experiências ao ouvir o choro constante de crianças vindas da creche, uma ocorrência que, de acordo com Eline, era recorrente.

Jhonatan Alencar, 28 anos, marido de Ketlen, afirmou ter presenciado a última funcionária deixando o local por volta das 18h25. Ele relatou que o choro da criança começou cinco minutos depois, às 18h30, levando-os a agir e arrombar a porta por volta das 19h, antes mesmo da chegada da polícia, que apareceu apenas às 19h33.

Embora a creche Educa Mais tenha divulgado uma declaração afirmando que a criança não ficou sozinha por mais de cinco minutos e que a situação foi prontamente resolvida sem causar ferimentos à criança, os relatos de testemunhas e os registros em vídeo contradizem essa afirmação.

Davi Nascimento, abalado com a situação, registrou um boletim de ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Ele e sua família planejam acionar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e entrar com uma ação judicial contra a creche por falso testemunho e pela negligência no ocorrido.

Fonte: Misturebas News

COMPARTILHE COM A GALERA